Télebronet
Televisão, Cérebro e Internet. Entendeu? Se quiser saber quem é o dono disso, espere a página carregar e depois aperte "End".
18.12.04
Votações abertas, povo!
Resolvi que esse ano vai haver uma eleição para os melhores posts de Télebronet...
Vejam bem: são dez categorias. Cada uma delas se auto-descreve. Votem consciente. Fiz o possível para deixar apenas dois concorrentes em cada categoria, então, alegrem-se, pois só terão de ler 20 posts.
Cada indicado tem seu mês ao lado. É só dar uma clicada lá nos Entulhos (final da página) e abrir o mês indicado. E dar uma procuradinha.
Lá vai:
Categoria Melhor Post:
1. Comunicação Social [Junho]
2. Minha Nova Analista e Nossos Debates e Entraves [Agosto]
Categoria Pior Post:
1. Top 10 Of My Life [Janeiro]
2. Pasmem de Novo [Março]
Categoria Melhor Imagem:
1. Quem Vai e Quem Não? [Junho]
2. Zofia Burk [Outubro]
Categoria Pior Imagem:
1. Minha Casinha [Junho]
2. Mudanças Estruturais Habitacionais [Junho]
Categoria Melhor Teoria:
1. A Teoria do Ônibus [Março]
2. A Teoria da Matriz Composta [Junho]
Categoria Post Mais Engraçado:
1. Caldeirão de Assuntos [Janeiro]
2. Série Frases d'Efeito [Dezembro] (1ª edição)
Categoria Post Mais Depressivo:
1. Down Moments [Setembro]
2. Vontades e Resoluções [Novembro]
Categoria Melhor Conto:
1. Interurbano [Fevereiro]
2. Houve Uma Vez nas Campinas [Agosto]
Categoria Melhor Relato do Cotidiano (Diário):
1. O Dia D(arrr) [Abril]
2. O Ser Abominável-Egocêntrico [Agosto]
Categoria Post Mais Trash:
1. Merchandising [Abril]
2. Whooosshh [Julho]
Vote consciente.
16.12.04
Mari: Olha! O Papai Noel!
Eu: Vâmo lá falar com ele!
Mari: Vâmo.
Chegamos no Papai Noel.
Mari: Oi, Papai Noel, tudo bem?
Papai Noel: Ho ho ho, tudo, e vocês?
Eu: Tudo bem!
Mari: Papai Noel, eu queria pedir uma coisa pro Natal...
Papai Noel: Fala, minha filha!
Mari: Eu queria passar no vestibular!
Eu: Eu também!
Papai Noel: Hum... sabia duma coisa? Se você tivesse estudado bastante no primeiro ano, tirado só dez nos boletins do primeiro ano, do segundo, do terceiro e do quarto...
Mari: Não tem quarto ano.
Papai Noel: (ignorou o último comentário da Mari) ...se você tivesse tirado tudo dez, não ia precisar de vestibular, já ia entrar direto na faculdade. Sabia?
Mari: Ai, é verdade! Brigada, Papai Noel.
Papai Noel: Feliz Natal pra vocês.
Eu: Feliz Natal, Papai Noel...
Papai Noel se retirou.
A Mari começou a rir.
Eu: Mas vê bem, pior é que é verdade...
Mari: Ele fez Tupy... Só lá é que tinha quatro anos...
Eu: É, ele tem cara de quem fez Tupy...
Considerações finais: Tupy é uma escola técnica daqui de Jlle que passava o Ensino Médio e o Ensino Técnico em quatro anos, tudo. A partir desse ano mudou, agora é tudo em três anos.
As pessoas da Tupy normalmente não passam no vestibular.
13.12.04
1. A frase que os homens detestam ouvir quando estão nus: "Você está com frio?" (dita hoje pela minha tia, que esteve aqui em casa almoçando)
2. Quando acabar o assunto, diga: "Acabou o assunto? Vamos falar do tempo, então?"
(Eu adoro falar do tempo, principalmente quando é noite... "Tá tão escuro...")
Meia noite e vinte-cinco.
12.12.04
Como eu prometi, aí vai a boa notícia:
Segunda fase... me aguarde...(Dia 19 é a segunda prova. Torçam por mim, que a torcida nessa primeira parte ajudou, e muito...)
Joinville, Duas da manhã.
11.12.04
Chuva Silenciosa no Ônibus
Estava chovendo, pra variar. Desci no Terminal Norte e o ônibus para o Centro estava lotado. Esperei o próximo, que não demorou a chegar. Subi e quase todos os lugares já tinham sido ocupados, exceto alguns. Sentei-me naqueles bancos de costas para o motorista, e no assento ao meu lado, havia uma mini-poça de água. Na minha frente estava sentada uma mulher de meia-idade, vestida com umas roupas jeans meio feias.
Não demorou muito, um homem ruivo, com pasta de professor, sentou-se no banco molhado, tomando o cuidado de "jogar fora" a água que estava ali. O ônibus demorou a sair do terminal e quando entrou em movimento, parou em todos os pontos. Nos seus primeiros movimentos, eu e a mulher jeans pudemos descobrir o que era aquela molhadeira. Havia uma goteira dentro do ônibus, bem em cima daquele assento. O ruivo percebeu, se levantou e ficou parado de pé ali por perto.
Num dos pontos, entrou uma senhora muito alegre, provavelmente um pouco surda também. Afastou a água e já ia sentando. Olhei para a mulher jeans, que também me olhava. Aquilo tinha virado um segredo. Éramos cúmplices dessas maldades. E por enquanto tudo ia dando certo, parecia que queríamos que todos os passageiros desavisados sentassem ali.
Mas quando a senhora surda ia sentar, o ruivo a segurou pelo braço. Ela demorou a lhe dar atenção, já estava quase sentada, quando ele lhe revelou o segredo. "Tem uma goteira bem ali em cima!" "Sente aqui", uma outra pessoa lhe cedeu o assento.
Olhei novamente para a mulher jeans, que novamente me olhava. Não tinha dado certo desta vez. Infelizmente...
Mais alguns pontos a frente e lá veio a próxima vítima. Um moleque de seus oito anos se sentou bem na outra ponta, praticamente fora do alcance da goteira. Sua mãe e seus prováveis dois irmãos vieram logo. O bebê ficou no colo do moleque, enquanto a mãe permanecia de pé. A menina ficou de pé também, entre os bancos, quase me impedindo de olhar para minha cúmplice de vez em quando. Ela usava óculos fundos e ficou me olhando fixamente por um grande tempo. Começou a me irritar.
A mulher jeans parou de me olhar. Distraía-se com a chuva fora da janela. A menina continuava a me olhar. Olhei para ela. Fixei-me nos seus olhos. "Vou vencê-la", pensei. E ela não era fácil. Continuou olhando fixamente, até que eu desisti. Olhei para o lado.
A mulher jeans não me olhava mais. Nunca mais me olharia.
A menina ainda me olhava. Depois parou.
Perdi minha cúmplice. O segredo estava desfeito. Telepaticamente, a menina nos venceu e descobriu tudo. Me olhava como se a culpa fosse toda minha.
Logo o ônibus chegou ao Centro e a mulher jeans, a senhora, o professor ruivo, o moleque, a mãe o bebê, a menina e eu descemos todos.
E ninguém havia pronunciado nenhuma palavra.
Duas da manhã, em Télebronet.
E aguardem o post de domingo... trago notícias boas, ótimas!
9.12.04
1. Por que será que só eu não consigo ver o meu Boletim de Desempenho da UDESC, mesmo sabendo que passei?
2. Por que quando você conta pros seus amigos que comprou um CD novo de Silverchair nenhum deles se empolga?
3. Por que todo órgão público demora pra fazer as coisas andarem?
4. Por que a freqüência da luz fora do vácuo permanece inalterável?
5. Por que a velocidade da luz é a máxima velocidade permitida?
6. Por que eu comecei a gostar de Física Moderna?
7. Por que eu sou tão idiota e chato?
(Nhé, não responda a última...)
Uma e cinquenta sem trema porque eu nao quero acentuar nem pontuar nem virgular essa linha
5.12.04
Vem cá, me diz uma coisa: você sabe por que a vida é assim?
Você sabe o porquê das coisas?
Eu só queria entender porque às vezes as coisas dão certo, e às vezes não. Queria entender porque tudo é tão fácil e ao mesmo tempo tão difícil. Entender porque às vezes as coisas são de um jeito, às vezes não.
Mas não precisa me responder, eu não ligo.
Acho que cada um tem um momento de silêncio merecido. Ainda não chegou a minha vez, e a fila está grande. Mas as coisas são assim, tenho que esperar e ter paciência.
Tem vezes que acontece isso. Fica faltando alguma coisa. Tenho saudades de uma coisa que não sei o que é, que não conheço. É uma saudade abstrata, na verdade ela está ali e ao mesmo tempo não está.
É uma verdade mentirosa, uma ficção, uma realidade forçada. Não é o que eu quero. É o que eu preciso. Essa é um problema meu, só meu.
Preciso tirar um tempo pra mim, algumas horas, já basta. Pra ficar na minha, cuidando do meu problema, pra chorar um pouco. Pra ver se entra na minha cabeça que tudo deve ser assim, e pronto.
Pra abraçar uma almofada.
Pra ver se eu começo a acreditar que destino é imutável.
"And you don't even have to try" - eu queria acreditar nisso.
4.12.04
1. Peidei.
2. Não posso esquecer de levar o lixo reciclável até as oito da manhã.
3. Ah, é que tá chovendo em Joinville? Magina!
Télebronet, 00:41 do sábado.
2.12.04
Pertences: A Vitrolinha Entrevista Mail/Msn Orkut
Colegas de Trabalho:
A Bêbada e O Equilibrista
A Questão Ã...
A Tonga da Mironga
Blablabla etc.
BloGaarder
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Depois a Gente Pensa Nisso
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Séries nada seriadas: 1.Re-Post; 2.Frases d'Efeito; 3.Coisas Velhas Ressucitadas Hoje; 4.Continho Besta Pra Matar Post.
Bibliografia que eu realmente li - Março: Harry Potter e a Pedra Filosofal [J. K. Rowling].
Autor: Thiago Ivo Hilger, 17, careca, revolucionário, reacionário, universitário, deÃsta, anarquista, contista, romancista, cronista premiado, calouro enfarinhado (e também maquiado pagando mico), primeiro colocado, compulsivo por baralho (mas em compensação por trabalho...), e por aà vou.
Biblioaudioteca (em ordem de aquisição): 1.Hits [Cidade Negra]; 2.Harry Potter e a Pedra Filosofal [J. K. Rowling]; 3.A História de Uma Folha [Leo Buscaglia]; 4.Neon Ballroom [Silverchair]; 5.Just Push Play [Aerosmith]; 6.Nine Lives [Aerosmith]; 7.Freak Show [Silverchair]; 8.One Hot Minute [Red Hot Chili Peppers]; 9.Acústico [Titãs]; 10.Avante, Soldados: Para Trás [DeonÃsio da Silva]; 11.Frogstomp [Silverchair]; 12.Harry Potter e a Câmara Secreta [J. K. Rowling]; 13.Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban [J. K. Rowling]; 14.Uma História Pra Contar [Evandra Hasse].